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                 O Comentário da Semana por José 
                Pedro Calheiros | 
             
           
          
          19 
            Março 2010 
            A Escola que Mata 
           
            
               
                |   Poderia 
                    chamar a este texto "O Silêncio dos Inocentes", 
                    mas pareceu-me abusivo utilizar o título dessa preciosidade 
                    cinematográfica e fabuloso trilho pelos labirintos 
                    da perversidade humana. Tal, felizmente não se encaixa 
                    completamente no assunto hoje abordado. Ou pelo menos, não 
                    se encaixa ainda, porque se não forem tomadas medidas 
                    estaremos a produzir potenciais Hannibal Lecters. A morte 
                    de uma criança por suicídio em Amarante deixou 
                    o país perplexo. Mas há também a jovem 
                    da margem sul, perseguida, atacada e abusada pelas colegas. 
                    O professor que há uns meses se suicidou, atirando-se 
                    da ponte. Hoje, a professora de Gondomar que foi agredida 
                    por um miúdo de 10 anos e recolheu ao hospital. 
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            E todos 
            os outros, os que já falaram, os que irão falar e pior 
            que tudo, os que nunca falarão. manifesto alijar de culpas 
            dos responsáveis educativos, das forças de segurança 
            e da justiça mostram aos opressores que podem continuar na 
            senda da perseguição dos mais fracos. Os "altos 
            interesses" destes agressores serão sempre a sua condição 
            de criança ou menor, as famílias problemáticas, 
            os bairros sociais onde moram, as etnias minoritárias ou as 
            suas necessidades especiais de educação. Que injustiça 
            para todas as crianças e jovens que provêm de famílias 
            problemáticas, que moram em bairros sociais, que são 
            de etnias minoritárias ou têm necessidades de educação 
            e que são pacatos, estudiosos e se tornam em pessoas de bem. 
            Para que conste são a maioria. E para quem conste, muitos dos 
            tais agressores não encaixam em nenhum deste perfis. A escola 
            faz parte da sociedade onde está inserida e a responsabilidade 
            dos directores escolares tem de ter a mesma cobertura do seguro escolar. 
            Responsáveis pela actividade e comportamento dentro da escola 
            e nos acessos de casa a esta e volta. Não basta querer ser 
            director é preciso saber. Nos tempos que correm é também 
            preciso ter coragem e, se necessário for, protecção 
            adequada das forças policiais. A violência dentro das 
            escolas acaba com maior das facilidades, caso haja coragem política 
            para castigar de forma exemplar os agressores. Não me parece 
            que seja essa a opção, por isso escola continuará 
            a ser a câmara de torturas para muitos e do cadafalso para alguns. 
             
             
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