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                 O Comentário da Semana por José 
                Pedro Calheiros | 
             
           
          
          11 
            Março 2010 
            Os Arautos da Desgraça 
           
            
               
                |   Todos 
                    sabemos que os tempos estão difíceis, mas parece 
                    que há uma tendência crescente de ampliação 
                    dos problemas. Sejam os desastres naturais que nos últimos 
                    tempos têm tido uma proporção especial 
                    ou sejam os problemas financeiros e sociais que sabemos, há 
                    uma vontade inexplicável de ampliar a desgraça. 
                    Vejam-se aqueles finais de noticiários televisivos 
                    ou as reportagens em que a desolação física 
                    e humana é apresentada de forma brutal. Claro que sabemos 
                    que muito disto é uma forma de concorrência da 
                    comunicação social, num período que também 
                    é difícil para o sector. Mas entretanto aparecem 
                    outro tipo de arautos da desgraça, estes com uma responsabilidade 
                    maior, pois apresentam-se como investigadores, estudiosos 
                    e escritores.O mote é sempre o mesmo, que Portugal 
                    afinal não é um país de brandos costumes, 
                    que os portugueses não são afáveis, que 
                    nos odiamos, que é genético a falta de capacidade 
                    dos que cá estão, que os bons emigram e por 
                    aí fora. Tornou-se moda. Ou talvez não, pois 
                    Camões colocou nos Lusíadas o célebre 
                    Velho do Restelo. E estes tais arautos estão enganados. 
                    Portugal é o país que todos conhecemos como 
                    simpático, afável e colaborativo.   | 
                 
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             Temos 
            problemas como todos os povos, mas somos gentis e pacíficos. 
            O ódio não faz parte da nossa história nem da 
            realidade do nosso povo.Combatemos, lutamos e conquistamos, por vezes 
            internamente, entre famílias, entre irmãos, entre vizinhos, 
            mas nos tempos que correm a verdade é que somos respeitados 
            e respeitáveis. À parte as artificiais lutas futebolísticas 
            e os diferendos partidários, em que apenas o são para 
            o exterior, pois sabemos que os líderes (de ambos os casos) 
            montam um belo teatro, o nosso país não tem batalhas 
            internas. E assim deve continuar, para que consigamos juntos caminhar 
            para um futuro seguramente melhor. Não podemos é de 
            deixar de denunciar os tais arautos da desgraça que, pelos 
            seus interesses, mancham esta caminhada. 
             
             
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