Aqui há uns anos aquela maltinha, ou outros iguais a estes, reuniram em Kyoto, em 1997. Até então quase ninguém tinha ouvido falar nesta cidade. E sobre ela caiu uma maldição de um Protocolo o que todos julgaram ser inevitável de cumprir. Pois, mas o resultado foi um arrastado incumprimento e a abertura a novas oportunidades de soturnos negócios de transação de quotas de emissões entre países. Os ricos continuariam a emitir e a colocar os custos nos pobres, hipotecando a sua capacidade de emissão e o desenvolvimento associado, mas vendendo-lhes depois a comida e os bens produzidos pela sua indústria poluidora. Claro que esta é uma descrição simplificada e até simplista do processo, mas foi mais ou menos assim. Depois veio a tal história de armazenar o CO2 debaixo da terra, no fundo dos oceanos e pela plantação de mais floresta. Até se defende o envio de milhares de micro satélites forrados a espelhos para reflectir parte do sol e diminuir o aquecimento ! Bem depois foram todos (os mesmos ou outros iguais) ao Brasil, em 1992, para a Conferência do Rio. Desta vez, o Rio de Janeiro não precisou disto para quase toda a gente já o conhecer. Mas fazia muito calor e então instalaram-se milhares de equipamentos de ar condicionado, cujos gases ainda contribuiram para o problema da camada de ozono. Assunto menor. E finalmente chegamos ao final de 2009 e foram todos para a Dinamarca. Assim um local, a bem dizer, entre Kyoto e o Rio, em termos psicológicos.Lá estava quem ? A tal maltinha. Os mesmos ou outros iguais aos mesmos. Sabem quantos ? 20.000, isso mesmo, vinte mil.