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                 O Comentário da Semana por José 
                Pedro Calheiros | 
             
           
          
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            Setembro 2009 
            Duas histórias internacionais 
          
               
                |   Algo 
                    que diferencia momentos da história dos povos e das 
                    suas relações é a forma como se comportam 
                    perante ameaças, exigências e compromissos. No 
                    espaço de menos de uma semana, duas potências 
                    estrangeiras, históricamente aliados e adversários 
                    de Portugal, mostraram as garras e levaram a melhor. É 
                    verdade, que em ambos, os casos ficamos curiosamente a ganhar. 
                    Pois os espanhóis calarem Manuela Moura Guedes foi 
                    um alívio para a informação portuguesa. 
                    Menos para o nosso PM que assim ficou com a fama sem ter o 
                    proveito. "Nuestros hermanos" da Prisa serviram 
                    geladinha a vingança do negócio gurado com a 
                    PT. Despacharam o Moniz, calaram a Manela e entalaram o Sócrates. 
                    Abriram uma garrafas de Cava e riram que nem perdidos.  
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            Já 
            os fleumáticos e "fiéis aliados" britânicos 
            foram mais requintados. Após quinze meses da edição 
            e circulação do livro sobre a possível implicação 
            dos pais de Maddie no seu desaparecimento escrito pelo incompreendido 
            inspector da PJ, foi pedida à justiça portuguesa a recolha 
            de todos os livros em circulação. Isto poderá 
            implicar que mesmo aqueles que foram comprados (em Portugal 170.000) 
            possam ter de ser devolvidos. 
            Não me admira que os ingleses obriguem a justiça portuguesa 
            a buscas domiciliárias a quem não os entregar de livre 
            vontade na esquadra da PSP ou GNR mais próxima. Faz sentido 
            ! O mesmo sentido que faz o facto da justiça inglesa não 
            extraditar Vale e Azevedo. Mas voltando ao, agora muito rico, inspector 
            da PJ que deveria ter sido calado no primeiro instante que abriu a 
            boca. Pode até estar cheio de razão, mas um funcionário 
            público, em funções ou fora delas, com acesso 
            a informações privilegiadas não pode escrever 
            um livro a contar as histórias que conhece, mercê dessas 
            funções. Mesmo sendo quase todo feito com recortes de 
            jornais. Imaginemos agora o livro explicando a estratégia de 
            defesa portuguesa por um general reformado ou as doenças de 
            vários portugueses conhecidos por um director clínico. 
            Não houve decência por parte do inspector, nem justiça 
            atempada por parte dos responsáveis portugueses. Houve agora, 
            fora de tempo e ridícula. Não me admira que o livro 
            digitalizado já circule aos milhões em PDF pelas redes 
            sociais. Principalmente em inglês para chegar ao reino-unido. 
             
             
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