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      29 
          Maio 2009 
          Comentário 
          da Semana "Tempos Modernos" 
          José Pedro Calheiros 
         
          
             
              | Em 
                1936, o génio cineasta Charles Chaplin realiza e apresenta 
                o filme com este título. Todos nos lembramos das máquinas 
                com os seus movimentos repetitivos, dos parafusos, porcas e chaves 
                de bocas. O operário que opera a máquina que evita 
                paragens na hora de almoço enlouquece. É internado 
                no hospício. É confundido como agitador de massas. 
                É um vagabundo. Não obedece à lei da sociedade 
                que ajudou a criar. Mas há também uma menina que 
                tem de roubar para alimentar a família. E há o severo 
                braço da lei que leva as jovens irmãs para adopção. 
                Um mundo sem rosto estava ser construído, a justiça 
                cega, mas de olho bem aberto, actua severamente. | 
                | 
             
           
           O vagabundo 
          percebe que afinal ele não valia mais que qualquer parafuso ou 
          porca da máquina que operava no início do século. 
          Era apenas mais um, substituível, desinteressante, mas vigiado. 
          As emoções, a força de ser humano, a razão 
          aos olhos de todos, as conquistas que após um século XX 
          sacrificado com guerras globais e locais nos levaram a pensar que estávamos 
          noutros tempos, é um absoluto logro. A menina russa que não 
          foi deixada apodrecer numa cabine telefónica e que esta semana 
          seguiu um destino incerto face à realidade que tinha, pela mão 
          do mesmo severo e justo braço da lei, faz-nos perceber que continuamos 
          a viver em Tempos Modernos. Quando mexer no próximo parafuso 
          ou porca tenha atenção. Não é assim tão 
          diferente de si. 
           
           
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