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          Setembro 2008 
          Comentário 
          da Semana "Dos fracos não reza a história olímpica 
          ..." 
          José Pedro Calheiros  
        
           
            | Para 
              mim foram todos uns campeões. Participar nos jogos olimpicos 
              é algo reservado aos melhores dos melhores, da área 
              desportiva. Da Grécia Antiga a Pierre de Coubertain o espírito 
              sempre foi a competição como mote para um encontro 
              de nações, de atletas, de experiências, de filosofias, 
              de livre pensar e tentar chegar mais longe nos desafios do corpo 
              e da mente. De há uns anos para cá as coisas mudaram.Serviram 
              os jogos para movimentar o xadrex mundial da política. Assassínios, 
              boicotes, terrorismo, chantagens. Valeu de tudo.  | 
              
                Marco 
                Fortes  
                Lançador de Peso | 
           
         
         Agora acendem-se 
        os jogos como campo privilegiado para a competição desenfreada, 
        típica dos nossos dias, dos infantários às empresas, 
        como se esta fosse o príncipio, o meio e o fim de tudo.Esquecendo 
        que apenas a morte é o fim de tudo. E Portugal afirmou que "depositou 
        esperanças" nos atletas. Eu cá não depositei 
        nada. Lá terem ido foi a nossa vitória. Fizeram o seu melhor, 
        competiram, enervaram-se, choraram, riram, tiveram maus resultados, bons 
        resultados e assim-assim. Aconteceu o mesmo com todos os outros países, 
        ao longo dos tempos. Isso é o espírito olímpico. 
        Mas Marco Fortes foi sem dúvida o grande campeão português. 
        Tal como eu, ele sabe que de manhã é bom é estar 
        na caminha. E a sua resposta, parolamente criticada por muitos, não 
        foi mais que um excelente par de bandarilhas, lembrando Ricardo Chibanga, 
        que ele enfiou no dorso dos seus comentadores. Claro que os primeiros 
        foram os jornalistas, que ao longo dos jogos procuram sempre fazer falar 
        os atletas, seguidos dos críticos que não passam horas a 
        treinar e a competir no lançamento do peso. Acreditem, eles não 
        são oradores ou relações públicas, são 
        sim atletas. Devem estar caladinhos e competir. Mas quando os obrigam 
        a falar devem dizer o que disse Marco Fortes. Absolutamente divinal. O 
        próprio nome do Marco é profético pois "dos 
        fracos não reza a história", mas já do Fortes 
        ... 
         
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