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          Maio 2008 
          Comentário 
          da Semana "No calor do dia, 25 de Abril (nem) sempre !" 
          José Pedro Calheiros 
        
           
            | O 
              passado dia 25 de Abril foi muito quente. Estranhamente quente, 
              para o tempo de Inverno fora de época que se fazia sentir 
              na semana anterior. Pelo país sucederam-se comemorações. 
              Menos do que há uns anos atrás e eventualmente muito 
              menos do que seria desejável. O Presidente da República 
              manifestou uma enorme apreensão sobre o alheamento dos jovens 
              sobre a data e sobre as comemorações. Dos jovens ?! 
              Só dos jovens ? Talvez o Senhor Presidente, no seu tom diplomata, 
              simpático e conciliador não tivesse querido dizer 
              "alheamento dos portugueses".  | 
             
                Praia de S.Julião 
                da Barra - Oeiras 
                25 de Abril 2008 - 16:00h | 
           
         
         Referindo-se 
        só aos jovens, a coisa tem um ar mais leve - " a malta é 
        jovem" - e sempre dramatiza mais o papel da falta de capacidade mobilizadora 
        dos "menos jovens" para com os jovens do que a colocação 
        das coisas em pratos limpos. Verdade, verdadinha, é que só 
        estiveram em comemorações três tipos de pessoas: os 
        actores da situação (parece óbvio, pois são 
        eles os comemorados); os profissionais e aspirantes da política 
        (por dever do ofício, pois são os organizadores da festa); 
        e, finalmente, os que entendem o dia de "não trabalho" 
        como dedicado à comemoração (a estes poderemos chamar 
        os comemoradores). E estes últimos são poucos, muito poucos. 
        Até porque alguns são da classe dos aspirantes a políticos 
        ou as suas actividades profissionais dependem dessa actividade. Onde estão 
        então os comemoradores ? Os jovens que deviam vibrar com a conquista 
        da liberdade ? Todos os que aplaudem a comemoração da festa 
        em causa ? Muitos estavam na praia, trabalhando velozmente para cancro 
        na pele. Outros estariam a dormir, a passear, na "terra", em 
        Espanha, onde bem lhes apeteceu. Mas que modelo se defende então 
        para os feriados ??? Se é 25 de Abril, então não 
        se trabalha. Em vez disso participa-se nas jornadas de festa e confraternização 
        que nos estiverem destinadas - lá no bairro, na junta de freguesia, 
        na sede de concelho, na capital. Se for Páscoa ou Corpo de Deus, 
        então tudo nas procissões. Se for Dia de Portugal, Implantação 
        da República ou Restauração da Independência 
        tudo nos desfiles e arraiais, representando a nossa empresa, o nosso clube, 
        a nossa vila ou cidade. Se for férias então, nesse caso, 
        fazer o que bem lhe apetecer. Ou é aplicado este modelo, ou bem 
        podem os Presidentes da República continuarem apreensivos. Quem 
        sabe, se não faria feliz a maior parte dos cidadãos :-| 
         
         
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