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          Junho 2007 
          Comentário 
          da Semana "Crianças de Todo o Mundo ?!" 
          José Pedro Calheiros 
        
           
            | O 
              Dia Internacional da Criança é hoje. Acredito que 
              muitos dos pequenos esperam hoje ansiosamente por uma prenda. Merecendo, 
              ou não, sabem que conseguem muitas vezes negociar, de forma 
              habilidosa, um processo de compensação com os seus 
              progenitores, face à falta de tempo de convívio entre 
              eles. Eu recordo os meus tempos de criança, de outros tempos. 
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        Viviam-se 
        em Portugal períodos pós-revolucionários e no Dia 
        da Criança pintavam-se murais, cantava-se a "Gaivota", 
        bebia-se Sumol e comiam-se sandes em pão de forma. Longe dos martirizados 
        anos 40 do século XX, onde a Federação Democrática 
        Internacional das Mulheres propôs às Nações 
        Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo 
        o mundo, o que aconteceu em 1950, tendo nove anos depois aparecido a Declaração 
        dos Direitos da Criança. Muito mudou no mundo, desde então, 
        e embora grande parte dos países, onde as crianças sofriam 
        em 1950, se tenham transformado em paraísos infantis, onde se afirmaram 
        os ditos direitos, não acautelando a obrigatoriedade dos deveres, 
        continuamos com um flagelo imenso sobre a maior parte das crianças 
        do mundo. Do Sudão à Colômbia, da Índia à 
        Rússia, da Etiópia à África do Sul. Em todos 
        estes locais há crianças que nascem com Sida, que trabalham 
        em regime de escravatura, que são vendidas e prostituídas, 
        que são torturadas, transformadas em pequenos soldados, em correios 
        de droga, em detectores de minas, que são números, que são 
        carne. O mediatismo de Madeleine deve-se ao facto de ela ser "uma 
        das nossas". E as outras todas? São de quem ? Um abraço 
        forte a todas as crianças do Mundo. Às que sofrem na pele 
        e na carne os horrores da crueldade humana e às que estão 
        a ser moldadas para carrascos de um amanhã próximo. 
         
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